Resumo de Hélio Oiticica: qual é o parangolé?, de Waly Salomão
Mergulhe no universo de Hélio Oiticica e descubra o que é o parangolé! Explore a arte como festa e a interação do espectador com a obra.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando "O que é mesmo esse tal de parangolé?", você não está sozinho! Em Hélio Oiticica: qual é o parangolé?, Waly Salomão nos convida a mergulhar no universo do grande artista Hélio Oiticica, que, em vez de aceitar a arte somente como um quadro na parede, decidiu fazer dela uma verdadeira festa. E sim, essa festa inclui túnicas coloridas e um pouco de movimento, porque, vamos combinar, ficar parado é coisa do passado!
No decorrer do livro, Salomão nos apresenta a trajetória de Oiticica, que foi um dos precursores da arte contemporânea no Brasil. Hélio não estava lá apenas para fazer obras de arte; ele queria provocar sensações, fazer o espectador se mover e interagir. É como quando você entra em uma galeria de arte e se depara com uma instalação onde você é parte da obra - porque claro, a arte não se limita a um quadro numa moldura. Afinal, Oiticica acreditava que a arte deveria ser uma extensão do corpo, e o parangolé é a manifestação máxima desse pensamento.
Vamos falar sobre o parangolé, essa criação que é literalmente um "flerte" com o corpo. Pense em uma vestimenta feita de pano colorido, que, ao ser movimentada, impõe uma experiência sensorial ao artista e ao espectador. Oiticica apostava em algo revolucionário: a fusão da arte com a estética popular. Em sua visão, qualquer um poderia se tornar parte do espetáculo - e olha, isso é praticamente uma convocação para a dança!
Ao longo das páginas, o autor explora não apenas o que eram os parangolés, mas também como Hélio se conectou com o contexto cultural e político do Brasil dos anos 60. Ele nos leva a refletir não só sobre a arte, mas também sobre liberdade, individualidade, e, claro, sobre como fritar em um carnaval de ideias. E acredite, isso tudo não é apenas palhaçada; é uma forma de protesto e de afirmação cultural.
O livro não tem medo de mergulhar nas nuances do trabalho de Oiticica, destacando suas influências, as interações que ele tinha com outros artistas, e como cada parangolé é uma extensão de suas crenças pessoais. Salomão nos instiga a pensar sobre a efemeridade da arte e como o movimento de Oiticica ainda reverbera nos dias de hoje, em um mundo onde o consumo da arte passa a ser cada vez mais virtual e distante.
Spoiler alert: a verdadeira essência do parangolé não se revela em um ato isolado, mas na forma como cada um de nós pode se tornar parte do significado. Em resumo, o parangolé é mais do que um pedaço de tecido; é um grito de liberdade, um convite para sair da inércia e participar da grande dança da vida. Portanto, pegue seu tecido colorido e entre nessa festa que é a arte de Hélio Oiticica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.