Cadê o juízo do menino?

Tino Freitas

RESENHA

Cadê o juízo do menino? é uma obra que atravessa o universo infantil com uma sinceridade e humor que só Tino Freitas consegue imprimir. Em suas 28 páginas - que não são meras folhas, mas sim janelas para a mente curiosa de uma criança -, o autor nos faz refletir sobre a essência do crescimento e da descoberta. Como uma tempestade de risos e ensinamentos, sua narrativa captura a atenção e toca o coração, enquanto provoca o leitor a se perguntar: onde está a lógica que nos acostumamos a aceitar como verdade absoluta?

Através de uma linguagem acessível e divertida, Freitas apresenta um menino que, em suas travessuras e questionamentos, encarna a pura essência da infância. Cada página é como um passo em uma jornada de descobertas, onde os desafios cotidianos ganham ares de grandes aventuras e as perguntas mais simples se tornam profundas. E você, ao acompanhar essa história, não consegue evitar a conexão com suas próprias experiências de infância, aquelas que nos fazem rir, chorar e, acima de tudo, refletir.

Leitores se encantam com seu estilo irreverente, e os comentários sobre a obra são unânimes em destacar seu poder educativo e emocional. Alguns ressaltam a forma leve e divertida com que Freitas aborda temas complexos como a lógica, a razão e a criatividade. Outros, em contrapartida, expressam certa nostalgia ao relembrar a própria infância, sendo tocados por uma onda de lembranças que arremessa cada um de nós de volta ao tempo em que as questões da vida eram revestidas de uma simplicidade encantadora.

Mas, mais do que um mero convite à reflexão, Cadê o juízo do menino? é uma celebração da imaginação. A obra proporciona não apenas risadas, mas também ensina sobre a importância de mantermos viva essa chama da curiosidade e da inocência, que muitas vezes se apaga conforme crescemos. Freitas, com sua abordagem envolvente, desafia o leitor a considerar que o verdadeiro "juízo" pode ser encontrado na ousadia de questionar, na liberdade de errar e na alegria de descobrir.

Em uma sociedade que frequentemente valoriza a razão acima de tudo, onde a lógica muitas vezes dita as regras do cotidiano, somos chamados a perceber que a verdadeira sabedoria pode estar escondida nas perguntas despretensiosas de uma criança. E, ao final da leitura, a certeza de que o juízo do menino não se perdeu, mas sim se transformou em uma forma mais rica de ver o mundo, é um alívio para todos nós.

Então, não se deixe enganar pela simplicidade das páginas. Cada ilustração, cada palavra, cada riso é um convite irrecusável para explorar o que realmente significa crescer. O medo de perder essa visão ingênua é real, mas Freitas nos oferece um instrumento poderoso: o retorno à nossa própria essência. Você está pronto para revisitar sua infância e redescobrir o que é ser verdadeiramente livre? A resposta pode ser mais impactante do que você imagina, e essa obra, sem dúvida, pode ser a chave para essa jornada transformadora! 🌟