Eu nunca soube nomear poemas
Illana Mascarenhas
RESENHA

Eu nunca soube nomear poemas é uma viagem intimista, um mergulho nas águas profundas da alma humana feito pela talentosíssima Illana Mascarenhas. Este livro não é apenas uma coleção de versos; é um manifesto de emoções cruas, um grito sussurrado em meio ao caos da vida contemporânea. Ao folhear suas páginas, você se sente como se estivesse explorando um labirinto onde cada palavra, cada estrofe, é uma chave que pode desvendar questões que atormentam o ser.
A autenticidade de Mascarenhas toca em temas universais como a busca por identidade, a fragilidade dos relacionamentos e a inevitável solidão que nos rodeia. Suas poesias reverberam no silêncio, fazendo você sentir o peso das suas inquietações, como se o papel estivesse impregnado com as suas próprias vivências. A autora se apresenta como uma aluna da vida, que ainda busca entender- e nomear - suas próprias experiências, e, assim, coloca em dúvida a capacidade de definição que cada um de nós possui.
As opiniões dos leitores revelam um mar de emoções distintas. Alguns se sentiram instantaneamente conectados com as palavras de Mascarenhas, afirmando que suas poesias provocaram reflexões profundas e identitárias. Outros, no entanto, questionaram a simplicidade em algumas de suas construções, apontando um desejo por uma complexidade maior. Mas o que se pode imaginar sobre a riqueza que reside na simplicidade? É exatamente isso que faz do livro uma experiência visceral, onde a brutalidade da linguagem poética encontra sua beleza.
Em um mundo saturado de rótulos e definições, Eu nunca soube nomear poemas ressoa como um hino à incerteza. É uma chamada ao reconhecimento da fragilidade do que sentimos e como, muitas vezes, não conseguimos expressar isso. A escrita de Mascarenhas é um espelho que reflete nossas próprias imperfeições, desnudando medos e anseios que geralmente escondemos sob camadas de indiferença. Lançando luz sobre estas sombras, o livro instiga uma mudança de mentalidade, um convite à reflexão sobre o que realmente somos.
Neste universo literário, não espere respostas prontas. Em vez disso, esteja preparado para um turbilhão de sentimentos que pode fazer sua alma balançar e seu coração bater mais forte. A poesia aqui não se limita a rimas; ela desdobra significados, provoca reações e desafia a sua percepção do mundo. Na verdade, você pode até sentir uma vontade incontrolável de pegar o lápis e começar a escrever suas próprias reflexões.
Se você ainda não mergulhou nas páginas de Eu nunca soube nomear poemas, sinta o pavor de perder a oportunidade de descobrir uma nova forma de olhar para o que é inominável. Deixe-se levar pela prosa visceral de Illana Mascarenhas e descubra como, ao final, talvez a verdadeira beleza esteja em nunca conseguir nomear tudo o que sentimos. A arte é, por essência, a expressão do indizível, e a autenticidade dos versos de Mascarenhas pode ser a chave que você não sabia que estava procurando. 🌊✨️
📖 Eu nunca soube nomear poemas
✍ by Illana Mascarenhas
🧾 59 páginas
2020
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