Qual é a minha tribo?
Adriana Igrejas
RESENHA

Em uma era marcada pela incerteza e pela busca incessante por pertencimento, Qual é a minha tribo? de Adriana Igrejas emerge como um farol para aqueles que se sentem perdidos nas complexas redes sociais e emocionais da vida contemporânea. Com uma prosa envolvente e reflexiva, a autora nos convida a uma jornada profundamente íntima, explorando como as comunidades moldam nossa identidade e nossas escolhas.
Este não é apenas um livro; é um convite a revisitar seus próprios conceitos de tribo e conexão. Você já parou para pensar sobre quais grupos realmente te definem? Adriana, com uma habilidade impressionante, provoca essa reflexão ao adentrar em questões cruciais: o que significa pertencer? Será que a superficialidade das interações virtuais substitui a profundidade do contato humano? Essas perguntas reverberam em nós, quase como um chamado para a ação.
Com um olhar perspicaz, a autora analisa a construção de identidades em um mundo onde o laço humano parece desvanecer-se. Ao longo das 108 páginas, somos desafiados a confrontar nossos medos e preconceitos, a reconsiderar o valor das tribos que escolhemos e as que nos escolhem. Ao abordar temas como aceitação e exclusão, Igrejas provoca uma montanha-russa emocional, levando o leitor a sentir, refletir e, quem sabe, transformar seu olhar sobre aqueles que o cercam.
Os leitores têm reagido de maneira intensa, alguns destacando a coragem da autora em tratar de assuntos que muitos preferem evitar. "É um soco no estômago", diz uma resenha popular, enquanto outros apontam a relevância da obra em tempos de distanciamento social. Por outro lado, um ou outro crítico menciona que a abordagem poderia ser ainda mais profunda. E aqui, a discordância não é apenas bem-vinda; ela é vital. É na diversidade de opiniões que conseguimos expandir nossos horizontes e fazer valer a essência do que é, de fato, uma tribo.
O espírito de coletividade que permeia a obra ressoa além de suas páginas. Na verdade, parece que Adriana Igrejas conseguiu captar a essência de suas próprias tribos - da literatura, da arte e da sociedade - e traduzi-las em algo palpável e necessário. Sua narrativa se torna um espelho, refletindo tanto nossas fraquezas quanto nossas forças, desnudando verdades que, frequentemente, preferimos ignorar.
Assim, Qual é a minha tribo? não é uma leitura a ser feita apenas como um passatempo, mas um exercício de autoconhecimento e de redescobrimento. Ao encerrar esta obra, você se pergunta: quem são as pessoas que realmente importam? O que você fará a respeito? Prepare-se para um turbilhão de emoções e para um despertar de consciência que pode, sim, mudar sua vida. Afinal, todos nós desejamos saber exatamente onde nos encaixamos nesse imenso quebra-cabeça que é a existência humana. 🌍✨️
📖 Qual é a minha tribo?
✍ by Adriana Igrejas
🧾 108 páginas
2020
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