Retratos parisienses
31 crônicas (1949-1952) 31 crônicas (1949-1952)
Rubem Braga
RESENHA

Retratos parisienses: 31 crônicas (1949-1952) é uma ode à incomensurável beleza e à complexidade da vida em Paris, capturada pela prosa delicada e perspicaz de Rubem Braga. Ao folhear essas crônicas, você não apenas lê, mas se embrenha no labirinto de sentimentos e reflexões que o autor tece com maestria. Braga tem a rara capacidade de transportar o leitor para as ruelas parisienses, onde cada esquina esconde uma história, uma emoção, uma lembrança. 🌍✨️
Neste compêndio, o cronista não se limita a relatar; ele é um verdadeiro pintor emocional. Ao descrever o cotidiano de uma Paris pós-guerra, ele provoca em você um turbilhão de sentimentos: alegria, nostalgia, saudade. Ao longo de 31 crônicas, somos convidados a dançar nas luzes de Montmartre, a sentir a melancolia dos cafés e a absorver a vivacidade das ruas. É uma viagem pela alma da cidade que nunca dorme, que vibra com a arte, a cultura e as almas errantes de seus habitantes.
A obra, escrita entre 1949 e 1952, não é apenas um retrato de Paris, mas um espelho da própria vida de Braga, um homem que viveu intensamente os dilemas da condição humana. Seu olhar apurado nos mostra a fragilidade do cotidiano e a profundidade dos momentos simples. Cada crônica é uma janela que se abre para um mundo onde a beleza e o absurdo coexistem. Você vai se apaixonar por suas descrições vívidas e pelo humor sutil que permeia cada linha.
A recepção desse livro é repleta de comentários apaixonados e admiradores fervorosos da prosa braguiana. Leitores destacam a capacidade do autor de transformar o banal em extraordinário, de capturar a essência de uma cidade e de seus habitantes em palavras que ressoam. No entanto, algumas críticas apontam que a estética poética pode às vezes obscurecer a ação, tornando a leitura um tanto contemplativa. Mas essa é a magia: a escolha de se aprofundar nas emoções e reflexões é uma experiência única. 😌💭
Vale lembrar que Rubem Braga não era um mero cronista; ele foi um maestro das palavras, influenciando escritores e intelectuais que viriam a seguir seus passos. Sua prosa inspirou gerações, e a forma como ele articula a realidade com a sensibilidade literária reverbera até os dias de hoje. O poder de suas crônicas transcende o tempo, e suas reflexões sobre a vida, o amor e a solidão mantêm-se frescas, desafiando-nos a enxergar a beleza no cotidiano.
Cada página deste livro é um convite ao autoconhecimento. Ao ler, você não apenas contempla Paris, mas também reflete sobre suas próprias vivências, suas próprias emoções e suas próprias memórias. Retratos parisienses é, de fato, um bálsamo para a alma, uma oportunidade de introspecção e reverberação emocional. Prepare-se para ser tocado, para sentir aquela pontada de saudade e, quem sabe, deixar uma lágrima escorregar ao revisitar seus próprios retratos. 🌹✨️
Se você ainda não se permitiu mergulhar nesse universo deliciado e sensível, está perdendo uma oportunidade preciosa de expandir sua própria percepção sobre a vida e a literatura. Não deixe que a correria do dia a dia o impeça de entrar nesse encantador labirinto parisiense; cada crônica é uma pérola, esperando para ser descoberta. Não fique sem essa experiência transformadora!
📖 Retratos parisienses: 31 crônicas (1949-1952): 31 crônicas (1949-1952)
✍ by Rubem Braga
🧾 160 páginas
2013
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