Taísa Machado - O afrofunk e a ciência do rebolado
Coleção - Cabeças da periferia
Marcus Faustini
RESENHA

Em Taísa Machado - O afrofunk e a ciência do rebolado, Marcus Faustini nos convida a uma imersão vibrante e essencial que transcende as batidas pulsantes do afrofunk e penetra nas complexidades da cultura periférica. Através de seus 104 páginas, a obra não se limita a ser um mero relato; é uma celebração da luta, da identidade e da resistência da comunidade negra que, frequentemente, se vê marginalizada em narrativas convencionais.
Neste livro, Faustini não apenas narra, mas também provoca. O afrofunk, um gênero que ecoa as vozes das ruas, é apresentado como um potente veículo de ciência e conhecimento, onde cada movimento, cada batida, carrega um significado profundo que vai muito além da dança. Os leitores são desafiados a desaprender estigmas e a reimaginar a forma como a cultura periférica é vista. A obra é rica em reflexões que sacodem a zona de conforto, revelando um mundo onde a arte e a ciência coexistem e se potencializam mutuamente.
A ferroada vai mais além. Faustini destaca como o corpo se torna uma ferramenta de conhecimento. O rebolado, essa expressão tão rica e multifacetada, é explorado como uma forma de resistência cultural, um diálogo entre passado e presente. Aqui, cada movimento é uma afirmação de existência, uma maneira de celebrar a própria identidade e a herança ancestral.
Os leitores que buscam compreender a essência do afrofunk e seu papel na construção de uma sociedade mais justa encontrarão nesta obra um verdadeiro manifesto. As críticas e opiniões são eloquentes: muitos se sentem inspirados a revisitar suas próprias narrativas, a reconhecer a importância de suas histórias e a valorizar as vozes que muitas vezes são silenciadas. Como uma avalanche de emoções, as reações ao livro são contundentes, variando de entusiasmo a reflexão profunda sobre a dinâmica social brasileira.
Em um momento em que a discussão sobre representatividade nunca foi tão urgente, Taísa Machado - O afrofunk e a ciência do rebolado é mais do que uma leitura; é um convite à transformação. Faustini acende uma chama que instiga todos nós a nos questionarmos: como nossas identidades se entrelaçam com as vozes da periferia? Quais são as histórias que ainda não foram contadas? E, mais importante, como podemos ser parte ativa dessa mudança?
O autor, ao conduzir essa narrativa, faz com que cada página transborde significados. Os ecos do afrofunk não são apenas sons; eles representam resiliência, esperança e uma luta incessante por reconhecimento e respeito. A ciência do rebolado é um convite à libertação e à autoaceitação, e, por meio dessa obra, somos chamados a dançar junto, a celebrar cada batida como uma prova de que a cultura e a arte são essenciais para a nossa sobrevivência.
Ao final, quem mergulha na leitura de Taísa Machado - O afrofunk e a ciência do rebolado não apenas sai mais rico em conhecimento, mas também mais próximo de si mesmo. A obra, envolta em um manto de emoção e vigor, ressoa como um grito de liberdade em meio ao ruído da indiferença. E você, querido leitor, está pronto para se juntar a essa revolução? 🌟
📖 Taísa Machado - O afrofunk e a ciência do rebolado: Coleção - Cabeças da periferia
✍ by Marcus Faustini
🧾 104 páginas
2020
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